Ano super corrido, finalmente trago-lhes a segunda parte do projeto.
O passo seguinte foi confeccionar o amuleto da Isis.
Confeccionei o original usando uma conta do tipo pérola e os detalhes em epoxi. Como teria de produzir três símbolos, providenciei um molde usando zetaplus e repliquei em resina acrílica.
Tendo agora todas as partes, partimos então ao custom per se. As botas esculpidas em epoxi e as partes foram todas pintadas em tinta vinílica de silk screen. Afim de melhorar a junção do ombro com o torso, desgastei a área, e confeccionei como se fossem “rótulas” entre o ombro e o torso.
Quanto ao rosto, além da junção com o cabelo, modifiquei o nariz para aparentar melhor o nariz “arrebitado da atriz Joanna Cameron.
Infelizmente, não pude fotografar essa fase por problemas na câmera…
A seguir, seguem fotos da Isis já em fase de pintura. Procurei deixar o mais próximo possível das feições da atriz.
Usei couro sintético para fazer o bracelete e o colar.
Tive bastante dificuldade para pintar a túnica branca do torax. De início usei tinta vinílica branca apenas. A saia, feita de PVC flexível aceitou super bem. Mas o tronco, vermelho, não sei por que cargas d´água, reagia com a tinta. De início, achei que deveria dar várias demãos, já que deixei a tinta bem rala para poder usar no aerógrafo. Dava uma demão, esperava secar, e dava outra. Só que a cada demão eu só conseguia um rosa. Cheguei a remover várias vezes com solvente e tentar usar a tinta menos diluída, e o resultado era sempre o mesmo. Assim que terminava de pintar, estava um branco neve. No final do dia, era um rosa Querido Ponei… Por fim, o que fiz foi deixar a vinilica como “primer”, já que ela adere hiper bem ao plástico, e apliquei tinta esmalte de modelismo sobre o conjunto. Resolveu na primeira demão! devo ter perdido de 2 a três semanas só nessa encrenca…
Outro problema foram as partes em courino… Os braceletes e o colar são bastante detalhados, com peças metálicas entrelaçadas a partes pretas. De início queria aproximar o máximo possível do original, e resolvi desenhar tudo com uma caneta permanente (tipo de retroprojetor e CD) de ponta finíssima. As fotos acima mostram essa fase. Foi a pior burrice que fiz. A tinta da caneta reagiu da forma mais negativa possível… ela simplesmente começou a soltar e borrar tudo! Tive que limpar todas as partes claras com solvente, e onde não deu, tive que repintar mesmo…
Por fim, infelizmente acabei optando por deixar essas partes mais clean, com traços simples, e os braceletes substituí o curvim por escultura em epoxi mesmo.
Para completar, confeccionei uma base simples para dar o toque final:
Bem pessoal, espero que tenham curtido, até a próxima!
Facebook Comments